Como líderes e organizações se preparam – e trazem consciência – para responder ao impacto que as tecnologias emergentes nos trarão nos próximos anos?

Essa foi a pergunta que me fiz após assistir à palestra da Amy Webb, na SXSW 2023.

Nessa ocasião, a Amy lançou o seu relatório anual de tendências tecnológicas emergentes (aliás, um belo trabalho que a Future Today Institute realiza todos os anos). E eu resolvi compartilhar aqui um dos dois grupos de tendências que ela apresentou, para os quais eu acredito que todos os profissionais que querem estar antenados devem se preparar.

Um ponto de atenção – e talvez de preocupação – é que, já no início, ela prepara o ‘estômago’ da audiência, pois esse é o relatório mais assustador que ela trouxe, mas também prometeu deixar uma mensagem de esperança.

A primeira grande tendência que ela compartilha é “o fim da internet como a conhecemos”, falando do aumento exponencial da capacidade de processamento das máquinas e de captação e análise de dados. Ou seja, é o fim da internet das coisas e da internet do comportamento, e o início da era da Inteligência Artificial Osmótica (totalmente integrada e pervasiva).

O cenário otimista aqui é o da criação de projetos focados nas soluções dos principais problemas mundiais, e tudo isso estar a serviço da evolução humana. No cenário que ela chamou de ‘catastrófico’, as pessoas serão monitoradas de forma indiscriminada e seus dados utilizados para manipulação de comportamento para, por exemplo, gerar mais lucro.

Eu, que tenho o propósito de trabalhar pela ampliação do potencial humano, sinto-me desafiado a gerar influência para que o poder que se obtém com essas tecnologias seja utilizado de forma benéfica. Você acha que é um pensamento utópico?