O plano piloto de redução na jornada de trabalho para apenas 4 dias úteis começou a funcionar esta semana no Reino Unido.

O movimento vem sendo incentivado pela ONG 4 Day Week Global e já desperta o interesse de outros países.

A ideia desse novo modelo é testar se a redução da jornada resulta em um aumento na produtividade, no bem-estar e, consequentemente, na performance dos colaboradores.

Ao meu ver, diante dessa possível tendência, existe um ponto importante que surge como uma provocação para quem está na caminhada do autoconhecimento. Precisamos revisar nossas motivações, o porquê de estarmos trabalhando. Nas minhas andanças pelas organizações, noto que há muitas pessoas que trabalham bastante, mas não necessariamente de forma equilibrada com outras áreas da vida. Há muitos profissionais hoje que trabalham muito, apenas porque não aprenderam outra forma de existir, como se fosse uma fórmula pronta de vida “bem-sucedida” que nós precisássemos seguir.

Essa moda de trabalhar quatro dias por semana, se pegar, certamente levaria muitas pessoas a se fazerem perguntas mais existenciais. Quem sou eu fora do meu tempo de trabalho? Por que e como realizo o meu trabalho?

O bom é que são perguntas que não precisam aguardar o movimento de 4 dias de trabalho chegar até nós para que sejam feitas.

Boas reflexões!